Nem sempre é possível notá-los, pois as mudanças são gradativas na maioria das vezes e os condutores acabam se acostumando com o defeito.
A embreagem é o maior exemplo dessa mudança gradual. Normalmente ela endurece, ou “pesa”, aos poucos e passam, por isso, despercebida a mudança. Depois da embreagem ficar dura e o problema não for corrigido, é comum sentir dificuldade de engatar a primeira marcha e a marcha à ré. Elas começam a “arranhar”. Então parece que o motor está sem força, pois o carro trepida para sair do lugar.
O que fazer?
Procurar um mecânico de confiança com urgência. Urgência mesmo!
O problema não está no motor, e sim na embreagem que patina e não transfere a força do motor para o câmbio e, consequentemente, para as rodas. Nesta última situação, convém deixar o telefone do guincho à mão, pois a qualquer momento você poderá ficar a pé. Para resolver o problema é necessário levar o veículo a uma oficina e substituir o kit completo, composto de platô, disco e atuador hidráulico.
Como sempre, melhor que remediar é prevenir. Por isso uma revisão periódica se faz necessária. E evite desgastar a embreagem à toa, como manter o pé apoiado sobre o pedal enquanto dirige ou segurar o carro em subidas com o auxílio dela.